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Inicialmente, esclareço que a presente matéria analisa cientificamente as questões aliadas à obesidade. Não se defende um padrão corporal, tampouco, a ideia de que todos possuem corpos iguais.
Pelo contrário, defende-se o treinamento personalizado, tendo em vista as peculiaridades de cada pessoa e, sua necessidade, para promoção de saúde e, não tão somente, da estética corporal.
O desenvolvimento da obesidade está associado a diversos fatores. Fator muito relevante nos últimos tempos foi a pandemia, período no qual, as pessoas adquiriram peso, seja sobrepeso para aqueles que não tinham, seja evoluir para uma obesidade.
Isso comprova que a forma como nos relacionamos com a rotina impacta diretamente na nossa alimentação, no nosso estilo de vida e acabamos nos descuidando dos treinos, da qualidade do sono,comendo alimentos de índice calórico maior e, com isso adquirindo o peso das escolhas, impactando no aumento de peso corporal.
Mas como podemos saber quer uma pessoa está se encaminhando a desenvolver a obesidade? Existem alguns critérios antopométricos que são utilizados para avaliar, como por exemplo, a análise do IMC, do percentual de gordura, dentre outros que os profissionais da área da saúde dispõem para esta avaliação.
A obesidade é uma doença metabólica, ou seja, o individuo obeso possui alterações hormonais, deixando inflamado, diminuindo sua capacidade de fazer a lipólise(quebra de gordura).
Com isso, vai aumentando sua circunferência abdominal, contribuindo para aumento da pressão arterial, do colesterol total, do acúmulo de gordura ectópica(nos órgãos internos como rins, fígado pâncreas) comprometendo a saúde e qualidade de vida.
Sabemos que a nossa sociedade internaliza o corpo do obeso como algo fora do padrão, e, muitas vezes os próprios profissionais de educação física tendem a ver o obeso como um individuo de peso normal – me refiro aqui ao tipo treinamento a ser executado no programa de estímulos que sera desempenhado – .
No próprio treinamento, muitas vezes, o único objetivo que se busca é a estética e emagrecimento, esquecendo das principais alterações fisiológicas benéficas de um bom programa de treino adequado e personalizado.
Ouvimos bastante falar sobre o obeso saudável. Todos já ouviram alguém dizer “sou gordinho, mas eu não tenho nenhuma doença”. Essa afirmação vem de um termo que a ciência classifica como obeso metabolicamente saudável. São pessoas que não apresentaram nenhum tipo de alteração como por exemplo pressão alta ,possuem um bom nível de capacidade respiratória, e não possuem nenhum aumento de gordura nos órgãos internos.
Contudo, ao longo do tempo, é muito provável que as alterações serão apresentadas. Apenas 10 a 20% da população é considerada obesa metabolicamente saudável, enquanto 80 a 90% dos obesos não saudáveis no país.
Buscar ajuda, portanto, é essencial. Como toda doença, precisa de tratamento. É necessário inserir uma rotina de hábitos saudáveis , deixar a inatividade física. Mudar o padrão de comportamentos adquiridos na esfera familiar (como pensamentos de que meu pai era obeso, então é de família).
Muitas vezes são os hábitos familiares que transpassam para diversas gerações e são matidas e utilizadas como suporte de justificativa para a real mudança e autocuidado que são necessários.
Portanto, você querido leitor, se esta com peso normal,não se descuide, pois mostrei aqui que a estética é apenas um bônus na nossa vida. O foco do treinamento físico deve ser a saúde.
Romper ciclos adquiridos é um desafio na promoção da nossa saúde física e mental. Para quem tem a doença obesidade, busque o seu melhor,sempre terão profissionais dispostos a auxiliar a melhorar sua saúde.