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Na ensolarada Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, teve início nesta quinta-feira (30) a 28ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), a COP 28. O evento, aguardado por representantes de 200 países, líderes globais, diplomatas e cientistas, promete ser crucial para o enfrentamento das mudanças climáticas, especialmente diante dos recentes eventos climáticos extremos que têm assolado o Brasil e o mundo.
Marcado para estender-se por duas semanas, a COP 28 emerge como um fórum vital para debater e buscar soluções efetivas para a crise climática originada pela atividade humana. A presença maciça de chefes de Estado e de uma comitiva ministerial brasileira liderada pelo ex-presidente Lula, que participará a partir de sexta-feira (1º), adiciona uma dimensão especial ao evento.
A COP, sigla em inglês para “Conferência das Partes”, representa a 28ª edição de uma série de encontros anuais iniciados em 1995, com exceção do ano de 2020 devido à pandemia. O termo refere-se às 197 nações que concordaram com a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (CQNUMC) no início da década de 1990. Essa convenção tem como missão primordial estabilizar as emissões de gases de efeito estufa, uma medida crucial para enfrentar a ameaça humana ao sistema climático da Terra.
O ano de 2023 traz uma urgência renovada à COP, destacada pela notícia preocupante de que, pela primeira vez, o mundo testemunhou um dia com temperatura média global 2°C acima da era pré-industrial. Em outubro de 2023, o observatório europeu Copernicus registrou o mês mais quente já documentado em escala global, com uma temperatura média do ar à superfície de 15,3°C. Isso representa um aumento significativo de 0,85°C em relação à média de outubro de 1991 a 2020, e 0,4°C acima do recorde anterior de outubro, em 2019.
Diante desses dados alarmantes, a COP 28 emerge como uma plataforma crucial para deliberações e ações concretas. O mundo aguarda ansiosamente as decisões e compromissos que serão estabelecidos em Dubai, na esperança de que a comunidade global possa unir forças para enfrentar o desafio premente das mudanças climáticas. O futuro do planeta está em jogo, e a COP 28 é o palco onde as decisões para preservar nosso planeta serão moldadas.
O Brasil, representado pelo Presidente Lula e uma comitiva ministerial, tem um papel vital na 28ª Conferência do Clima da ONU (COP 28), em Dubai. Diante da urgência das mudanças climáticas, o país pode desempenhar um papel crucial ao adotar e promover medidas concretas como compromissos ambiciosos de redução de emissões de gases de efeito estufa, alinhando-se com as expectativas globais, entre outras ações. Finalizo essa matéria com uma frase que o Presidente Lula falou no seu primeiro discurso na COP 28 e que representa a nossa realidade atual: “Não existem dois planetas. Somos uma única espécie chamada humanidade”.