Tempo, recurso cada vez mais escasso. Os dias estão corridos, as semanas passam voando. O ano começa e, quando nos damos conta, ele já está praticamente no fim. Essa sensação se dá pelo número de informações que recebemos diariamente e pela quantidade de compromissos, responsabilidades e preocupações que temos em relação aos nossos resultados. O mundo, a vida está tão corrida, que o cérebro humano, tomado de ansiedade, simplesmente faz com que percamos a percepção do aqui agora.
A mente humana não foi preparada para viver dessa maneira, nesse corre maluco. O resultado é que, mesmo que estejamos envolvidos em tantas coisas, muitas vezes chegamos no final do dia nos sentindo improdutivos ou pior, mesmo trabalhando tanto, acabamos não conquistando o resultado que merecemos pelo nosso esforço e tempo investido. Uma das coisas que tenho lido e assistido em livros e cursos, que seguidamente venho participando, é que as novas gerações estão pensando em qualidade de vida e priorizando o lado emocional na hora de decidir uma profissão. Parece que existe um lobby mundial fazendo que os mais jovens não sejam determinados a vencer e superar adversidades.
Qualidade de vida é essencial. Cuidar da mente é vital, mas quando nos jogamos em um novo projeto ou carreira, temos que dedicar o tempo e até minutos que não temos para que as coisas deem certo. Penso que, antes de incentivar os jovens ter qualidade de vida, é preciso ensiná-los que, no início de qualquer coisas que desejamos, será preciso trabalhar mais de 16 horas por dia e às vezes dormir apenas três. Outro ponto que desejo chamar atenção é do tempo jogado fora com coisas que não fazem sentido algum com seus objetivos pessoais. Isso não falo só para os jovens, mas também para você que, assim como eu, “não cozinha na primeira fervura”, como os antigos diziam: tem que evitar qualquer coisa que tire o seu tempo e energia.
O mundo nos convida, a todo o momento, a procurar distrações e nos jogarmos nelas. O cérebro humano é viciado em dopamina, que é um neurotransmissor do nossos sistema de recompensas. Toda vez que fazemos algo que adoramos, o nosso cérebro é inundando por esse hormônio, deixando-nos mais felizes. Por isso que existem pessoas que adoram fofocar, beber até cair, só pensam em festas o tempo todo, carro, motos, clubes de futebol e por aí vai. Não estou dizendo que tudo isso não é interessante. Temos que ter tempo para o nosso hobby, mas ele não devem ser a nossa razão de viver. Precisamos buscar aquela dopamina gostosa que ganhamos quando fechamos um contrato. Aquela dopamina que nos deixa felizes quando batemos a meta de resultados. A dopamina que nos faz felizes em ver o nosso cliente satisfeito com os nossos produtos e serviços. A vida, para ser feliz, precisa necessariamente de metas, objetivos a serem conquistados.