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A psoríase é uma enfermidade inflamatória crônica da pele caracterizada por lesões avermelhadas e descamativas, normalmente em forma de placas, não transmissível e que não tem cura. No entanto, o tratamento é cada vez mais eficaz e permite que o paciente tenha uma qualidade de vida muito melhor que no passado.
As lesões na pele podem ser reduzidas em índices muito próximos de 100%. Nos casos mais leves, normalmente são prescritos medicamentos como pomadas, loções, xampus ou geis. Em casos mais graves ou que não melhoram com o tratamento tópico, são indicadas sessões de fototerapia por ultravioleta, com ou sem remédio, medicamentos de uso oral ou injetável.
“Mais recentemente foram incorporadas outras medicações aos diversos meios de acesso a elas, seja via SUS ou operadoras de saúde. É uma doença que afeta muitas pessoas que têm tratamento muito seguro’, explica a médica dermatologista e diretora da SBD-RS, Juliana Boza.
A médica dermatologista e diretora da SBD-RS, Clarissa Prati, reforça a importância dos pacientes e familiares estarem atentos com alterações na pele que não melhoram com o passar do tempo.
“Hoje podemos dizer que sentimos uma alegria muito grande em oferecer um tratamento extremamente eficaz e que traz um impacto tão grande na qualidade de vida dos pacientes.
Geralmente são lesões na pele, mas também de forma sistêmica que incomodam e abalam a autoestima. É importante lembrar que há tratamento, tanto no setor público como no privado. A psoríase pode ter complicações não só na pele mas sistêmico que pode ser muito prejudicial”, explica.
Uma conquista importante foi celebrada em março de 2021 quando novos tratamentos foram inseridos no ROL de cobertura das operadoras de saúde que incluíram medicamentos para três importantes doenças dermatológicas: a psoríase, e urticária crônica espontânea e hidradenite supurativa.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a psoríase afeta cerca de 3% da população mundial, isto é, 125 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo 5 milhões apenas no Brasil. A psoríase atinge pessoas de qualquer faixa etária, com maior incidência entre 30 e 40 anos e 50 e 70 anos, sem distinção quanto ao gênero. No Brasil, a prevalência média da doença é de 1,3%, variando entre 0,9 a 1,1% nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e 1,9% no Sul e Sudeste.