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A Felicidade é um coletivo que nasceu para potencializar a jornada sustentável das empresas. O seu trabalho une consultoria, estratégia, branding e narrativas criativas que evitam o greenwashing, a fim de criar relações profundas entre marcas e pessoas. O coletivo, fundado por Chacho Puebla e Pilar Franco Borrell, já opera com sucesso há três anos na Europa com bases em Madrid, na Espanha e no Meco, em Portugal, atendendo clientes como Iberostar, Ikea, Siemens, Premios Verdes, B Corp, Tune UK e Round Hill Capital. E agora, depois de 20 anos, ele se reencontra com Tomás Correa para abrir as portas da Felicidade Collective no Brasil.
O Brasil possui todos os elementos para protagonizar a transição rumo a uma economia lucrativa e sustentável. É extremamente rico em recursos naturais, é um dos principais produtores de alimentos do mundo, com uma comunidade científica e tecnológica sólida, potencial para adotar matrizes energéticas ainda mais limpas e um mercado gigantesco com cada vez mais pessoas buscando o consumo consciente. “O desafio é enorme, mas a Felicidade quer fazer parte disso. E nesse sentido, ter reencontrado uma mente pulsante e criativa como o Tomás e a equipe brilhante de consultores que está sendo formada, nos dá a confiança necessária para começar já a operar por aqui. O mundo da sustentabilidade tem muito a ganhar com o poder de síntese, a direção de arte e a criatividade brasileira”, explica Chacho Puebla.
No coração da Felicidade existe a convicção de que o mundo está migrando para uma nova forma de capitalismo onde é possível produzir, vender e lucrar reduzindo o prejuízo do planeta e da sociedade. E mais, deixando um legado positivo para o planeta. Ainda segundo o coletivo, empresas com o propósito certo, comunicado da maneira certa – com autenticidade e inspiração – tem o poder de criar relações sólidas e duradouras com as pessoas, garantindo a rentabilidade a longo prazo. Quem entender esta mudança são os que terão uma enorme vantagem competitiva frente aos seus concorrentes.
Para o publicitário Tomas Correa comandar a Felicidade Collective no Brasil tem um profundo significado. Ela será a oportunidade de aplicar toda sua criatividade para auxiliar empresas em sua jornada sustentável, conectando propósito e pessoas. “Quando essa relação é estabelecida com confiança, o ato de consumir se torna uma ferramenta poderosa para a construção de um mundo mais sustentável, diverso e inclusivo. É uma relação onde todos lucram: empresa, sociedade e planeta. Estar na Felicidade Collective é contribuir ativamente para essa transformação, transcendendo os modelos convencionais de agência. Aceitar o convite do Chacho é um privilégio e uma enorme responsabilidade que abraço com entusiasmo e felicidade, claro”, diz ele.
Com profissionais que acumulam mais de vinte anos de experiência em sustentabilidade, como é o caso de Mariano Cenamo, eleito Empreendedor Social do Ano pela Folha de São Paulo em 2022, o coletivo traz consigo uma metodologia inovadora para promover a aceleração sustentável.
Nesse processo, eles conduzem uma análise holística do negócio, começando pelo seu propósito, abrangendo todas as etapas do ciclo de vida do produto ou serviço e avaliando seu impacto ambiental e social. A partir desse diagnóstico, é apresentado um ecossistema de soluções regenerativas, podendo envolver a companhia, a marca e a relação com os stakeholders. Como cada empresa está em um momento da jornada sustentável, a solução pode ser, por exemplo, uma ação de upcycling dos resíduos que seriam descartados, o rebranding, o engajamento do público interno ou campanhas B2C.
O coletivo chega ao Brasil num momento em que a pauta ESG está em evidência e a preocupação com o Greenwashing é cada vez maior. Em um estudo recente feito pelo Competition and Markets Authority, metade dos profissionais de marketing no Reino Unido temem ser acusados de greenwashing, apesar de 63% dos consumidores afirmarem que gostariam que as marcas fossem mais expressivas sobre os seus planos de sustentabilidade.
Esse comportamento, visto em muitos mercados, cria a necessidade de aproximar os impactos positivos gerados pelas empresas às pessoas de forma autêntica e honesta. Para ter uma ideia de como é importante essa relação, cerca de 70% da geração Y e Z no Brasil buscam ação conjunta com as marcas para tratar questões como mudança climática, pobreza, racismo e desigualdade de gênero. [Edelman Trust Barometer 2022].
A Felicidade Collective começa a operar oficialmente no Brasil em 21 de setembro, no Dia da Árvore, com a missão de catalisar a transformação sustentável das empresas. Além disso, já está trabalhando em parceria com a Tucum, um marketplace de arte indígena, cujo impacto se reflete na geração de renda digna para as tribos e, por consequência, na preservação da floresta. A agência guia essas empresas em direção a um propósito genuíno e as auxilia a compartilhar essa jornada de forma autêntica e inspiradora.