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Não é incomum o indivíduo acreditar na fama pela fama e esquecer que a popularidade precisa de um propósito.
A simples ação de olhar-se no espelho para dar um ”check” em um personagem social comprova com o Ser Humano é preocupado com a autoimagem, ou seja, o conhecimento a percepção que essa pessoa ter de si própria.
Essa percepção irá definir uma série de mecanismos mentais, como por exemplo a forma como essa pessoa se posiciona diante a sociedade e como ela mantém esse posicionamento. Ela precisa ter uma referência de si mesma para então exteriorizar isso.
Nas Relações Públicas trabalhamos na construção da reputação e imagem, tanto de corporações, pessoas públicas, artistas, CEOs, políticos, celebridades, produtos, entidades, ONGs etc. Uma das primeiras perguntas que faço para os meus clientes quando eles me procuram para fazerem essa gestão de reputação é: ”como você quer ser visto pelos outros?”
Pode soar estranho já que a pergunta ideal talvez deveria ser ”qual é a percepção você tem de si?”. Mas acredito que essa não é a pergunta correta. Acredito que o Ser Humano não tem TOTAL capacidade para gerar uma percepção completa sobre si mesmo. Ele é um animal social que vive para tal. A percepção de si passa a ser através da interação do outro.
Processo de construção de reputação passa pela autoimagem
Então a percepção de si mesmo depende do outro para a compreensão. Sim, e é assim que construímos a reputação, mas nada disso é possível se a própria pessoa não participar do processo de construção da reputação.
Não é incomum pessoas que precisam passar por esse processo quererem terceirizar a própria imagem para o assessor e equipe de trabalho. No caso, se a pessoa é ligeiramente forçada a fazer isso por causa do trabalho, sei que entenderá uma hora ou outra. Mas existe uma parcela de pessoas que acreditam ser um instrumento de nobreza essa terceirização, e eu reforço que isso não é possível. Para mim, é como criar um avatar, só que colocá-lo em revistas e jornais.
Trabalhar com a gestão da imagem é algo sério, que tem duração de médio e longo prazo. Envolve uma atitude do alvo um processo de autoconhecimento muito grande, já que haverá uma exposição de si que pode ser controlada, ou não, a depender do contexto.
Mensagens e propósito
Não somente o que você quer fazer, a pergunta ideal é para o que você quer fazer e o porquê?
Qual é o seu propósito com isso? Essa é a minha segunda pergunta de briefing para o cliente. Quando se entende o propósito claramente, sabemos qual é a mensagem e qual caminho devemos seguir.
Algo que recomendo na Jabreu Empresarial é o porta-voz conhecer as mensagens do setor em que atua. O mundo em que vivemos hoje tem diversas problemáticas que carecem de porta-vozes qualificados para amplificar essas mensagens, combater a desinformação e gerar conscientização por meio de dados.
A Integridade
Esse é um valor o qual eu acho que deveria fazer parte de todas as instituições, empresas, pessoas, ONGs e de tudo que existe. É pela integridade que geramos os valores mais sólidos da imagem, aqueles que são completos e que não se corrompem com uma crise.
Existem novos estudos que mostram que a integridade é um dos valores incorruptíveis. Na gestão da imagem e no processo de autoconhecimento, a integridade age na geração de confiança e na pacificação das relações, um grande gestor de conflitos e de relacionamentos.
Conclusão
Seja você uma pessoa pública ou não, alguém que precisa ser ou ainda não, é assim que você precisa cuidar e olhar para a sua autoimagem.
Refletir sobre a imagem que você tem de si mesmo e que gostaria de transmitir para as pessoas é um passo importante e de autoconhecimento, pois essa imagem ditará muitas das coisas sobre como serão os seus RELACIONAMENTOS com os outros e com você mesmo. Não se exponha se não há necessidade. Se houver, faça com cuidado e com um propósito, pois toda exposição gera sua marca positiva ou não. Por João Poncciano, Fundador da Jabreu Empresarial.