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Aquela dor nas costas está insuportável. As queixas são muitas, mas os movimentos para solucionar a questão, poucos. Falta tempo na agenda. Na semana que vem você faz um alongamento ou marca aquele retorno ao fisioterapeuta, não é mesmo? Pensando melhor, a dor nem está tão insuportável assim. Alguém aí se identifica? Alguém aí está ignorando os pedidos de socorro emitidos pelo corpo e pela mente? No Dia Mundial da Saúde a campanha “Mais Mercur, mais cuidado” te convida a refletir sobre como ser um protagonista de sua saúde.
Segundo o fisioterapeuta Regis Severo, que atua na área de Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos da Mercur, é cada vez mais comum as pessoas “terceirizarem” suas questões de saúde. “Muitas vezes o que vivenciamos é que quando uma pessoa vai procurar um fisioterapeuta ou outro profissional de saúde ela tem uma queixa específica. Ela precisa, quer e confia que o profissional vá resolver o problema dela, mas às vezes ela não confia no potencial de controle que tem da própria saúde e ignora os sinais que o corpo emite, negligenciando um autocuidado que é imprescindível para o bem-estar”, afirma.
O profissional defende que todos devemos fazer reflexões que nos levem a assumir o protagonismo, o controle da própria saúde para colocar em prática um autocuidado que somado a uma ajuda profissional pode de fato fazer a diferença. “O que estou fazendo para contribuir com o meu bem-estar, com a minha saúde? Como eu posso prevenir? Quais os sinais que o meu corpo e a minha mente estão emitindo? Como eu posso ser protagonista na minha melhora? São questionamentos importantes e que fazem a diferença no resultado de qualquer tratamento”, ressalta.
Autocuidado: reconhecimento do corpo e da mente
Coloque a máscara de oxigênio em você primeiro. Sabemos a origem deste alerta, não é mesmo? Como podemos cuidar da nossa vida e das nossas relações se a nossa própria saúde não vai bem? O que é saúde para você? Com a resposta dessa pergunta fica mais simples estabelecer uma rotina de cuidados para o corpo e a mente que faça sentido no seu estilo de vida.
Esses cuidados podem ser físicos, como a prática de exercícios, alimentação saudável e horas suficientes de sono; mentais, processando e verbalizando seus sentimentos, suas visões de mundo; sociais, dedicando tempo a nutrir seus relacionamentos ou causas que acredita e até espirituais, praticando yoga ou meditação. É você quem decide por onde começar, o importante é dar esse passo.
A psicóloga Patricia Fighera, que atua na área de Talentos Humanos da empresa Mercur, ressalta que é importante enxergar corpo e mente de maneira unificada. “Quando falamos de ser integral, fatores emocionais e físicos se relacionam. Somos a união de todas as dimensões que fazem parte de nós, físicas, mentais, espirituais, sociais. A busca do autocuidado se dá quando conseguimos considerar a integralidade do ser. Por isso, ao cuidar do corpo, estamos contribuindo com a saúde da mente e vice-versa”, destaca.
Ela ressalta que o primeiro passo para conseguir conciliar uma rotina de autocuidado no dia a dia é ter consciência de si, das suas condições, para depois ser capaz de identificar as instâncias que precisam de cuidado e buscar as estratégias para lidar com elas. “No momento em que eu me (re) conheço de verdade, eu priorizo o cuidado comigo”, ressalta.
Já no que diz respeito ao físico, o fisioterapeuta Régis Severo aposta na prevenção e no cuidado frequente. Ele considera que recursos simples, de fácil utilização e que podem ser inseridos na rotina de maneira prática ajudam a manter o compromisso com a saúde. “Consultas periódicas não funcionam, não alcançam o objetivo almejado nos tratamentos se fora do consultório do profissional que está orientando aquele processo a pessoa não investe no seu bem maior: o próprio bem-estar”.
Caminhar, andar de bicicleta e praticar algum esporte com regularidade são dicas do profissional. Outra prática simples recomendada por ele é o uso das “Faixas Elásticas para Exercícios” que são leves, fáceis de usar e de transportar. Elas permitem realizar diferentes tipos de exercícios, auxiliam no fortalecimento e resistência dos músculos, na melhora da coordenação motora e habilidades funcionais e no auxílio do aumento da mobilidade, flexibilidade e força em casos de prevenção e reabilitação de lesões, treinamento esportivo, condicionamento físico e tratamento pós-operatório. “Quando temos recursos simples, de fácil uso, conseguimos encorajar a pessoa a fazer sua parte durante um processo de reabilitação, por exemplo”, comenta.
Educar em Saúde significa buscar desenvolver nas pessoas o senso de responsabilidade por sua própria saúde e pela saúde das pessoas queridas e da comunidade em que vive. Para mais informações acesse: https://soundcloud.com/mercuroficial/papomercur04