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Valderes da Silva, natural de Canoas, filha de Valdemar José da Silva e Eva Pereira da Silva, pessoas nas quais tem muita gratidão por quem é. Casada com Sergio Carlos Costa Leite, Comissário de Polícia, tem duas filhas: Vanessa Walter, casada com Vanderlei Walter, proprietários da Portofino – Galeteria e Casa de Massas, localizada na R. Brasil, 1558, Centro, Canoas, e Jessica Spessatto, casada com Guilherme Spessatto, sócios proprietários da Tommatti’s – Restaurante e Pizzaria, e a filha do coração Andressa da Silva. Feliz avó de Laís e Lorenzo Walter e Sofia Spessatto. A frente da Churrascaria Sal Brasil, tem o genro Vanderlei Walter e o esposo Sérgio Costa Leite. “Minha família é meu alicerce, sou feliz por Deus ter me presenteado com essa família que muito me orgulha em ter ao meu lado”, relata.
Valderes é formada em Direito pela Ulbra – Universidade Luterana do Brasil, Corretora de Imóveis, Perita em Avaliação de Imóveis, Servidora Pública, tendo sua trajetória sempre como líder. “Fui Chefe de Serviço, Diretora de Habitação, Assessora Jurídica, Diretora de Projetos Urbanos, Chefe de Gabinete e Secretária da Secretaria de Habitação de Canoas”, informou. Valderes contou, ainda, que na Secretaria de Habitação teve o privilégio de ter trabalhado com o Drº Carlos Alberto de Azevedo (Bebeto). “Bebeto é o idealizador e executor do PIM – Primeira Infância Melhor no município de Canoas; realizamos algumas ações juntos, um profissional com quem muito aprendi”, afirma.
Conforme Valderes, teve sua trajetória na política, concorrendo à vereadora por duas vezes e à deputada federal. “Diante da minha trajetória política, resolvi dar um tempo. Entendo que o ser humano tem suas escolhas”, relata.
“Devemos olhar o ser humano com mais empatia e amor. Convido a todos a se engajar em causas que promovem o bem estar de quem sofre maus tratos, fome e necessidade de ajuda, para transformarmos um mundo melhor para todos.”
Valderes da Silva
Valderes afirma que, com tudo o que aprendeu na vida, atualmente consegue tirar de sua vida tudo o que não vem para somar, que não vai trazer positividade para sua vida. “As negatividades peço para Deus abençoar, mas não quero ter ao meu lado pessoa que não soma. Só me sinto feliz quando, ao deitar, à noite, tenho a certeza de que naquele dia fiz alguém feliz, que ajudei alguém, não importando a quem”, comenta. Acrescenta, ainda, que, “dentro da minha filosofia de vida, prefiro a verdade do que às inverdades, prefiro chorar por ter sido magoada do que fazer alguém chorar com minhas atitudes”, afirma.
Valderes se considera uma voluntária nata, sendo o trabalho voluntário parte de sua vida. Entrou no Clube Soroptimista Internacional de Canoas em 2001, tendo como madrinha a companheira Bernadete Castro. “À minha madrinha, o meu muito obrigado por me apresentar o SI Canoas, um clube de trabalho que tem por objetivo proteger mulheres e meninas vítimas de maus tratos e de tráfico humano. Amei tanto ser Soroptimista, que com dois anos de clube aceitei ser Presidente, sendo que nessa minha primeira gestão, tivemos nosso primeiro congresso da Região Brasil, que, devido a presença de grande número de companheiras da região (todo o Brasil) e da federação (internacional), para melhor acomodá-las, decidimos realizar no Hotel Deville, em Porto Alegre”, relata.
Valderes foi por duas vezes Presidente de seu clube, passando a ocupar os cargos de coordenadora de Interclubes por três vezes. “Com muita alegria, fui coordenadora, na Região Brasil, do Soroptimista destaque, onde cada clube escolhe sua candidata, a que mais se destacou com seu trabalho na sociedade, nos programas e projetos de seu clube”, revela. Valderes relata, ainda, que foi vice-secretária, em inúmeras gestões, “em parceria com a sempre secretária Leci da Silva”. Para Valderes, ser Soroptimista é comprometimento, trabalho e liderança. “Amo ser Soroptimista, a causa de cuidar de mulheres e meninas vítimas de maus tratos é uma bandeira que quero carregar durante a vida. As mulheres têm de serem ouvidas e respeitadas. Atualmente sou Coordenadora de Interclubes no RS”, confirma.
Um fato importante, relatado por Valderes, é a participação dos clubes nos congressos anuais, no qual se reúnem todos os clubes com a governadora da Região Brasil, para apresentação dos trabalhos, programas e projetos. “Este evento é dedicado ao chamamento ao programa mulheres meninas vítimas de maus tratos e tráfico humano, é quando nos encontramos para regulamentar nosso regimento, onde é atualizado a nova legislação e através das resoluções, onde os trabalhos são apresentados pelos clubes à comissão avaliadora. O congresso é fundamental e importante que todas as companheiras possam participar. Eu sempre participei, foram 21 congressos de muito aprendizado, e meu objetivo é participar de uma convenção Internacional e enriquecer ainda mais meus conhecimentos”, conta.
Dedicada, competente e de um coração gigante, Valderes foi associada, junto com seu marido, do Rotary Club Canoas Centenário, tendo como madrinha a companheira Leci da Silva, secretária do clube na época. Sua liderança e dedicação fez com que fosse Presidente já em seu primeiro ano como rotariana, no clube este que foi fundado no ano do centenário do Rotary Internacional, apadrinhado pelo Rotary Club Canoas Integração. “No Rotary Centenário realizamos trabalhos de humanização e atuamos na grande causa rotariana, que é a erradicação da poliomielite no mundo. Um dos meus grandes orgulhos é de ter conquistado um título Paul Harris, que tem como objetivo homenagear pessoa que contribuem com mais de mil dólares à Fundação Rotária ou tiveram doações nesse valor feitas em seu nome”, conta com orgulho.
Está pessoa iluminada e de gratidão a Deus por tudo que tem recebido de Deus é, também, associada da Liga Feminina de Combate ao Câncer de Canoas, sendo secretária por muitas gestões, sempre ocupando cargos na diretoria, sendo, atualmente, vice-presidente do conselho deliberativo. “Ser voluntária da Liga é doação, aprendizado e dedicação àqueles que em sua fragilidade encontram seu apoio na Liga, sendo apoio psicológico, um abraço, medicamentos, alimentos. Como voluntária, temos de ser fortes, pois quem se apresenta diante de nós já está frágil, precisando de carinho, de doação e de nosso abraço”, fala emocionada.
Para Valderes, as instituições vem evoluindo a passos largos. Com a Liga não é diferente. Novos tempos, novos pensamentos, novas ideias e a renovação de diretorias e de apoiadores vem agregar às finalidades da entidade, favorecendo nosso bem maior, que são os pacientes”, revela.
Para completar seu gosto pelo voluntariado, em 2022 Valderes é convidada a integrar o Banco de Alimentos de Canoas, onde ocupou o cargo de vice-presidente. “Fiquei feliz com o convite, pois sou fundadora da instituição, juntamente com uma equipe dedicada e comprometida. Todos os Presidentes que por aqui passaram deixaram seu trabalho e nós seguimos, porque cada organização tem seu objetivo e o do Banco de Alimentos é colocar comida na mesa de quem precisa, pois quem tem fome não pode esperar”, afirma. O Banco de Alimentos, segundo Valderes, é um elo entre os fornecedores e à comunidade necessitada, atuando em parcerias e na logística para atingir seu objetivo. Queremos continuar com a ajuda dos parceiros, da comunidade e dos empresários canoenses, levando o alimento à mesa de quem tanto precisa, pois o trabalho transparente que o Banco de Alimentos faz mostra a credibilidade da organização, sendo a distribuição feita a entidades credenciadas, procurando atender a todas as que nos procuram”, relata. Valderes salienta, ainda, “que nada até este momento poderia acontecer se ela não tivesse pessoas especiais ao seu lado, pois parte do princípio de que juntos somos mais fortes”, afirma.
“Precisamos nos conscientizar de que não é preciso muito para ser feliz, basta aprender a valorizar as simples coisas da vida”, conclui Valderes.